segunda-feira, 24 de junho de 2013

Acadêmicos apresentam trabalhos de Pesquisa e Extensão

De 24 a 29 de junho, ULBRA Gravataí promove IV Mostra de Pesquisa em Sala de Aula e III Mostra de Extensão


Com o propósito de apresentar e avaliar os trabalhos de Pesquisa e Extensão produzidos pelos alunos dos cursos de graduação, a ULBRA Gravataí realiza de 24 a 29 de junho, a IV Mostra de Pesquisa em Sala de Aula e III Mostra de Extensão. A atividade abrange apresentações em sala de aula e pôsteres, incluindo trabalhos de conclusão de curso (TCC). A palestra de abertura ocorre nesta segunda-feira (24/06), a partir das 19h, no auditório, com o tema ‘Relatos de experiências: caminhos na pesquisa’.         
Segundo a coordenadora de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação,Maria JanineReschke, o evento estimula a participação dos acadêmicos. “Quem começa a pesquisar jamais deixa de se interessar pelo trabalho científico e aquele que está envolvido em um projeto de extensão sempre está atento à comunidade”, declarou. 
“Uma universidade não se sustenta sem os pilares ensino, pesquisa e extensão e é isso que a ULBRA vem reforçando ao longo destes anos ao realizar atividades como essa”, salientou o diretor do Campus Gravataí, Orlando Konrad. 

Nesta edição da Mostra foram inscritos mais de 220 trabalhos envolvendo dez cursos de graduação da Unidade, além de pesquisas na área da Extensão. Outras informações sobre a IV Mostra de Pesquisa em Sala de Aula e III Mostra de Extensão podem ser obtidas através do e-mail extensão.grav@ulbra.br ou pelo telefone (51) 3431.7677, ramal 244.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Veja como tornar sua pesquisa na internet mais eficaz

  Apesar de acostumados com o universo virtual, muitos estudantes ainda possuem dificuldades para fazer pesquisas escolares na internet. O grande problema é que nem sempre o material encontrado contém informações reais para o trabalho final, como é o caso da famosa enciclopédia virtual livre Wikipédia, famosa por possibilitar que qualquer pessoa edite seu conteúdo.
"Ela é a fonte que os alunos mais tentam usar, mas a prática deve ser evitada", aconselha Jacó Izidro de Moura, professor de física do ensino médio do Colégio Oswald de Andrade. Segundo ele, os alunos devem utilizá-la apenas como fonte de consulta primária e não como único meio de pesquisa.
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Confira 10 dicas para tornar sua pesquisa no Google mais eficiente10 fotos

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Dicas para facilitar sua pesquisa no buscador Google e encontrar resultados mais relevantes Leia mais Arte/UOL
Carolina Gil, psicopedagoga e coordenadora da sala de informática do mesmo colégio, relembra que a Wikipédia pode ser bastante útil na busca pelo conteúdo, mas é preciso olhar as informações que aparecem com cuidado. "O importante é ver quais são as referências, se há outros links indicados e ir atrás dessas fontes", explica.
A coordenadora lembra também que muitos acabam confundindo a função do Google, um dos meios mais utilizados para pesquisas. "É importante destacar para os alunos, principalmente para os menores, que o Google não é fonte e sim um buscador. Por isso, os oriento", ressalta.
Outras opções de pesquisa muito utilizada pelos estudantes são os blogs e, para Moura, seu uso não é desaconselhado, porém é outro ponto de atenção.

"O aluno deve olhar de quem é o blog, procurar se o autor é da área, se é especialista daquele determinado tema", aconselha Moura. "Uma dica é enviar um e-mail para o autor e entrevistá-lo sobre o assunto. Outra ação é buscar a referência que o autor apresentou em seu texto."
"A internet é mais uma boa ferramenta de auxílio ao estudante. Ela não veio para solucionar os problemas, mas é sempre uma coisa a mais. Ela veio para somar aos livros", conclui o professor.

Dicas e cuidados ao fazer uma pesquisa na internet

  • Saiba o que deseja buscar. Quanto mais detalhes melhor;
  • Não confie em tudo que lê;
  • Os primeiros resultados não são necessariamente os melhores, é preciso atenção;
  • Fique atento à procedência das páginas na internet, verifique a confiabilidade. Se precisar, peça ajuda ao professor antes de utilizar o material;
  • Sempre procure links relacionados a centro tecnológicos, universidades;
  • Sites com terminação .org, .edu são geralmente referências confiáveis para pesquisas;
  • Pesquise em bibliotecas e enciclopédias virtuais;
  • Não esqueça de anotar as referências bibliográficas;
  • Sites de jornais também podem ser boas fontes para o início da pesquisa. Por meio deles, o aluno consegue encontrar mais referências sobre determinado assunto;
  • O Google acadêmico é uma fonte bem confiável, apesar do grau de dificuldade ser maior para sua utilização. Para um trabalho de maior folego ele é bem interessante.

Confira a seguir alguns sites com conteúdos confiáveis indicados pelos entrevistados:

domingo, 16 de junho de 2013

Seu corpo não é assim tão pequeno quando comparado ao mundo [vídeo]

Você acha que seu corpo, tão pequenino se comparado com a grandeza do Universo, não faz diferença no todo, certo? Errado! Um vídeo feito pelo site BuzzFeed mostra toda a produção do corpo de uma pessoa em pouco mais de um minuto – acredite, os números são assustadores. O vídeo segue abaixo, mas, como ele não tem legendas, nós traduzimos as informações para você:
  • A superfície da sua pele tem mais bactérias do que o número de pessoas no planeta;
  • Seu corpo tem quase 100 mil km de vasos sanguíneos, o suficiente para dar uma volta na Terra duas vezes;
  • Sua língua tem mais papilas gustativas do que o número de restaurantes em São Francisco, nos EUA;
  • Um espirro tem a mesma velocidade de um tornado;
  • Homens produzem 10 milhões de espermatozoides por dia. Se cada espermatozoide gerasse um bebê, um homem seria capaz de repovoar a Terra em dois anos;
  • A quantidade de neurônios em seu cérebro é equivalente à metade das estrelas existentes em toda a Via Láctea;


terça-feira, 11 de junho de 2013

Sua Biblioteca Virtual Pearson ficou melhor


 
Olá ! Já sabe da novidade? A Biblioteca Virtual Universitária está com nova versão. Ela está com o visual mais dinâmico e atraente.
 
A ideia é tornar a navegação e suas funcionalidades muito melhores. E com essa nova plataforma é possível apresentar vídeos, imagens, animações e outros conteúdos complementares que possam contribuir à sua pesquisa. Tudo isso com maior velocidade no acesso e carregamento do conteúdo.
 
Você também possui uma ferramenta de anotações, organizada por títulos e em ordem cronológica, além da possibilidade de compartilhar conteúdo através da rede de relacionamento Linkedin. A nova Biblioteca Virtual Pearson ainda é compatível com os principais softwares para deficientes visuais.
 
Mas atenção: a nova plataforma funciona somente com os navegadores Google Chrome 11 ou superior, Firefox 9 ou superior, Internet Explorer 10 e Safari 6 ou superior.
 
Boa pesquisa!
 
Equipe Biblioteca Virtual Universitária

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Goleiros de futebol podem melhorar salto com ajuda de pesquisa

Jornal do Brasil

O estudo, feito com apoio da FAPESP por meio de uma Bolsa de Pesquisa no Exterior, é destaque na nova edição do Jornal da Unicamp.
Segundo Cunha, no futebol o goleiro lida com características muito específicas de preparo físico, técnico e tático. A movimentação para executar a defesa passa pelas fases de expectativa, primeiro passo e salto. O estudo procurou definir parâmetros para que o salto tenha melhor desempenho.
Os experimentos foram feitos com seis voluntários amadores (quatro goleiros e dois não goleiros), cada qual executando nove saltos. Cunha contou com a colaboração do grupo do professor Walter Herzog na University of Calgary, no Canadá, onde fez pós-doutorado.
O foco do estudo foi a potência do salto, variável importante para jogadores de futebol e atletas de outras modalidades. O modelo matemático usado envolveu uma rotina descrita no Matlab, software que faz cálculos com matrizes e relaciona conceitos básicos como determinar valor de máximo da curva e de área sobre a curva.
Cunha analisou o impulso e a chamada força-pico. Os saltos foram feitos em plataformas de força, que, segundo o pesquisador, podem ser levadas ao campo de treinamento para que técnico e atletas confiram o desempenho em termos da análise da curva de força no tempo e da área sobre essa curva.
Resultados preliminares do estudo apontam que os goleiros têm um aproveitamento muito maior de energia na hora do contato com o solo do que os não goleiros. Quando fazem o impulso, por exemplo, freiam muito menos o movimento, graças à técnica.
Cunha pretende colocar em prática o sistema com a análise de saltos de atletas de times profissionais. “Faremos análises de saltos utilizando goleiros brasileiros”, disse.
O pesquisador está aprimorando, junto com o professor Ricardo Torres, do Instituto de Computação da Unicamp, a quantificação dos padrões das curvas de saltos. Um novo estudo deve abordar o salto na hora do cabeceio no futebol, feito por um orientando de Cunha, a fim de entender como treinar melhor a potência dos membros inferiores. 

Agência Fapesp

domingo, 2 de junho de 2013

O que a Internet esconde de você - E nem eu nem você sabíamos!!!



Para cada site que você pode visitar, existem pelo menos 400 outros que não consegue acessar. Eles existem, estão lá, mas são invisíveis. Estão presos num buraco negro digital maior do que a própria internet. A cada vez que você interage com um amigo nas redes sociais, vários outros são ignorados e têm as mensagens enterradas num enorme cemitério online. E, quando você faz uma pesquisa no Google, não recebe os resultados de fato - e sim uma versão maquiada, previamente modificada de acordo com critérios secretos. Sim, tudo isso é verdade - e não é nenhuma grande conspiração. Acontece todos os dias sem que você perceba. Pegue seu chapéu de Indiana Jones e vamos explorar a web perdida.

Primeira parada: Facebook. Quando você acessa a sua conta, a primeira tela que aparece é a do chamado Feed de notícias - aquela lista com os últimos comentários e links postados pelos seus amigos. Essa página é editada pelo Facebook, e só inclui as mensagens das pessoas com as quais você mais interage. Você pode anular essa edição - basta clicar no link "Mais recentes" e o Facebook mostrará, em ordem cronológica, todas as mensagens de todos os seus contatos. O problema é que isso lotará o seu feed de lixo, com grande quantidade de atualizações irrelevantes (o que interessa se aquele seu ex-colega que você não vê há anos trocou de namorada ou está saindo de férias?). Conclusão: a edição de conteúdo feita pelos robôs do Facebook é boa para você. Exceto quando não é.

O escritor americano Eli Pariser apoia o partido Democrata, de Barack Obama, mas também tem amigos que votam no partido Republicano. De um dia para o outro, Pariser notou que os republicanos sumiram do seu Facebook. Ele estranhou e foi fuçar na configuração do site, achando que tivesse feito algo errado. Que nada: os robôs é que tinham decidido que ele não precisava ter amigos de direita. O Facebook tomou uma decisão político-ideológica e a impôs ao usuário. "A personalização da internet reforça os estereótipos e as crenças que a pessoa já tem", explica Viktor Mayer-Schoenberger, pesquisador de internet da Universidade de Oxford.

Em outros casos, os robôs do Facebook podem causar conflitos familiares. Foi o que aconteceu com o analista de sistemas Rodolfo Marques. Seu irmão, Diogo, é músico e postou um clipe no Facebook. Mas Rodolfo nem ficou sabendo - só porque, como ele não costumava falar com Diogo pela internet, os robôs deduziram que não se tratava de uma pessoa importante. "Achei que ele não tinha gostado do vídeo", conta Diogo.

O Google também manipula o que você vê na internet: cada pessoa pode receber um resultado diferente para a mesma pesquisa. O buscador usa critérios como o histórico das páginas que a pessoa visitou, o lugar onde ela está e até o navegador que utiliza. Ao todo, o Google aplica mais de 100 variáveis (elas são mantidas em segredo para que outros buscadores não as copiem) para personalizar os resultados.

E isso tem consequências profundas. Numa experiência feita pela Universidade de Londres, os cientistas criaram 3 personagens fictícios, que foram batizados de Immanuel Kant, Friedrich Nietzsche e Michel Foucault - 3 dos maiores filósofos de todos os tempos. Cada personagem usava o Google para fazer pesquisas sobre os próprios livros. A intenção era induzir o site a traçar um perfil psicológico de cada um deles. Deu certo. Depois de alguns dias, o Google começou a gerar resultados completamente diferentes para as mesmas buscas. E isso acontece com todo mundo, todos os dias. A SUPER refez a experiência e obteve resultados parecidos (veja no infográfico).

"Os usuários podem desabilitar a personalização", defende-se Kumiko Hidaka, gerente global do Facebook. O Google também permite isso (veja em abr.io/1IMA como fazer). Mas o que os sites de busca escondem do usuário é só uma parte do problema. Outro, talvez ainda maior, é o que nem eles mesmos conseguem ver.

No fundo da web


Quando você faz uma busca no Google, ele não sai percorrendo a internet inteira à procura da informação que você quer. Seria muito demorado. O Google consulta seu Índex, um acervo com cópias de 46 bilhões de páginas da internet.

É uma enormidade. Mas é muito menos do que realmente existe por aí. Nada do que é postado no Facebook, que tem 750 milhões de usuários e é a maior rede social de todos os tempos, aparece nos resultados do Google. Estima-se que o Google e os demais buscadores só consigam acessar 0,2% de toda a informação realmente contida na rede. Todas as demais páginas, que ninguém sabe exatamente quantas são e onde estão, formam a chamada deep web - a web profunda. Esses sites ocultos ficam escondidos por vários motivos. Se uma página exigir assinatura e for protegida com senha (como sites de jornais e revistas), os robôs rastreadores do Google não conseguem entrar nela, e não a copiam para o Índex. O Facebook bloqueia a entrada dos robôs do Google, pois não quer que seu conteúdo apareça no buscador (o que poderia roubar audiência do Facebook). Também há bases de dados online que não estão em HTML - linguagem que o Google entende.

Se o Google conseguir desbravar a web profunda, a vida vai ficar muito diferente. Não haverá mais sites especializados em busca de hotéis, imóveis, passagens aéreas etc. Você não precisará entrar na página da Receita para saber se liberaram a restituição de imposto - bastará digitar seu CPF no Google - nem acessar o site do plano de saúde para procurar um médico. Tudo isso, e todo o resto, estará no próprio Google.

Ele já tem uma equipe de pesquisadores tentando explorar essa internet perdida. O time é liderado por Alon Halevy, cientista da computação da Universidade de Washington. "Nós desenvolvemos softwares que conseguem encontrar as informações de maneira mais inteligente", diz Halevy. Como? Uma das principais táticas dos robôs do Google é o chute.

Sim, chute. Quando encontra um banco de dados que não entende, o robô começa a procurar vários termos: "apartamento", "conversível" e "lycra", por exemplo. Se a palavra "apartamento" estiver presente, é porque aquele site contém informações sobre imóveis. Se "conversível" funcionar, é porque se trata de uma tabela com preços de carros. E por aí vai. Sabendo do que se trata, o Google consegue adicionar as informações a seu Índex - e colocá-las ao alcance de todo mundo.

O problema é que as informações estão espalhadas pela web de maneira caótica, e achá-las é como descobrir uma agulha num palheiro. "Precisamos de um rastreador mais eficiente", explica a brasileira Juliana Freire, professora da Universidade de Utah. Ela é a criadora do DeepPeep, um projeto que pretende tornar acessíveis todos os bancos de dados da internet.
Com tanta informação perdida ou oculta, a internet ainda está longe de alcançar todo o seu potencial. Ela pode, precisa e vai ficar muito melhor. Enquanto não fica, crie o hábito de ir além dos seus sites preferidos e reserve um tempinho para explorar os cantos da internet que você não conhece. Se Nietzsche, Foucault e Kant estivessem vivos, eles certamente fariam isso.



Para saber mais

The Filter Bubble: What the Internet Is Hiding from You
Eli Pariser, Penguin Press, 2011.