Os profissionais de Educação Física formam um quadro diferenciado no magistério
brasileiro. Conforme pesquisa divulgada recentemente pelo Ibope, 74% dos
professores dessa disciplina no País declararam-se “muito satisfeitos”
com o trabalho e atribuíram nota 8,2 para o que fazem.
A
pesquisa envolveu 458 escolas municipais, estaduais e federais e
ocorreu entre outubro e novembro de 2011, a pedido do Instituto
Votorantim, da ONG Atletas pela Cidadania e do Instituto Ayrton Senna.
A proposta era investigar a disciplina que ainda carrega o estigma de
ser voltada primordialmente para a prática esportiva, sem maiores
contribuições para a vida escolar e futura do aluno. Em vários cantos do país, tanto
professores quanto alunos reforçam a satisfação com a disciplina,
elogiando as atividades que contam com aulas teóricas e práticas com
jogos e atividades físicas.
Outro dado revelado
pela pesquisa foi de que para 21% dos ouvidos, a disciplina não tem sido
tão valorizada quanto às demais, fato expressado também no alto índice
dos que reclamam que os alunos “faltam muito”: 41%. Mas essa realidade
não se confirma nas escolas municipais porque, segundo os professores,
as atividades acontecem no mesmo período das disciplinas teóricas, logo,
não há ausências.
Exercícios
O
número de aulas da disciplina Educação Física depende dos níveis de
ensino. Durante o Fundamental I (séries iniciais), é feita, em média, 1,9 aula por semana;
no Fundamental II (séries finais), o número sobe para 2,2 aulas semanais, mas cai no
Ensino Médio para 1,7 aula. No nível superior, a pratica não é mais obrigatória, a exceção dos cursos de educação física.
94%
dos profissionais que atuam nas aulas de Educação Física têm alto
índice de escolaridade, sendo 94% com curso superior e 44% com
pós-graduação ou especialização, revelou a pesquisa do Instituto
Votorantim, da ONG Atletas pela Cidadania e do Instituto Ayrton Senna.
Os professores que disseram não ter curso superior (6%), trabalham na
Zona Rural.
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