Quantas
horas diárias passamos sentados, lidando com teclados de computador ou
assistindo à televisão? Grande parte da população adulta mundial
submete-se a atividades que prescindem de qualquer movimento corporal, a
não ser o dos olhos ou das mãos. Ouvimos, com bastante frequência, nos
meios de comunicação e nas consultas médicas, que precisamos realizar,
com regularidade, alguma atividade física para preservar ou recuperar o
equilíbrio saudável de nosso organismo. As academias de ginástica
proliferam nas cidades como meio de se atingir os ideais estético e
biológico do corpo.
No entanto, por que a educação escolar não exerce esse conhecimento em sua rotina? Para a supervisora pedagógica de Programas do Instituto Qualidade no Ensino (IQE), Maria Helena Braga, apesar de a separação mente/corpo e do trabalho corporal como secundário na seleção dos conteúdos da escola serem concepções refutadas por especialistas da saúde e da educação, ainda assim, a escola preserva atividades e mantém situações que conferem indiferença à importância do movimento corporal.
“Crianças e adolescentes saudáveis, cheios de energia, são levados à inércia das salas de aula, colocados, em grande parte das escolas, uns atrás dos outros e assim permanecem por três, quatro horas, diariamente”, pontua. Ela acrescenta ainda que professores de Educação Física, com raras exceções, são pouco ouvidos pela equipe escolar, o que denota a baixa qualificação dada pela comunidade às atividades específicas dessa área. Na prática, se há necessidade de tempo extra para algum evento, as aulas de Educação Física são sempre cedidas.
Em alguns sistemas educacionais, as aulas de Educação Física são feitas no contraturno, causando imensas dificuldades para que os alunos se dirijam às escolas em horários diferentes daqueles em que as outras aulas acontecem. “Até mesmo alguns professores da disciplina que privilegia o corpo contribuem para a visão negativa que se tem sobre ela, ao liberar cotidianamente seus alunos para jogos com bola, sem qualquer orientação ou aprofundamento dos conhecimentos”, destacou Maria Helena do IQE.
A supervisora defende a importância de todos, sem exceção, atingirem níveis cada vez mais aprofundados de conhecimento da relação corpo-espaço, como condição necessária ao desenvolvimento pleno de cada sujeito, inclusive do intelecto. “Não se podem conceber aulas que privilegiam apenas os que apresentam maiores aptidões para o esporte, como também há que se pensar que os professores da área conhecem seus alunos sob um ponto de vista que os das demais disciplinas talvez nem o vislumbrem”, ressaltou.
Maria Helena comenta ainda que muitos educadores e especialistas sonham com uma escola em que os alunos possam interagir, movimentar-se com o corpo e com o intelecto, possam ser inventivos e investigativos para descobrir formas de se relacionar com o conhecimento e com as pessoas. “Enquanto estudamos e lutamos para construir esse tipo de escola, a Educação Física, que abranja não só o esporte, mas também a dança, a ginástica, jogos e outras atividades atléticas, dentro do currículo atual, talvez seja nossa única aliada”, enfatizou.
Fonte: Ascom
No entanto, por que a educação escolar não exerce esse conhecimento em sua rotina? Para a supervisora pedagógica de Programas do Instituto Qualidade no Ensino (IQE), Maria Helena Braga, apesar de a separação mente/corpo e do trabalho corporal como secundário na seleção dos conteúdos da escola serem concepções refutadas por especialistas da saúde e da educação, ainda assim, a escola preserva atividades e mantém situações que conferem indiferença à importância do movimento corporal.
“Crianças e adolescentes saudáveis, cheios de energia, são levados à inércia das salas de aula, colocados, em grande parte das escolas, uns atrás dos outros e assim permanecem por três, quatro horas, diariamente”, pontua. Ela acrescenta ainda que professores de Educação Física, com raras exceções, são pouco ouvidos pela equipe escolar, o que denota a baixa qualificação dada pela comunidade às atividades específicas dessa área. Na prática, se há necessidade de tempo extra para algum evento, as aulas de Educação Física são sempre cedidas.
Em alguns sistemas educacionais, as aulas de Educação Física são feitas no contraturno, causando imensas dificuldades para que os alunos se dirijam às escolas em horários diferentes daqueles em que as outras aulas acontecem. “Até mesmo alguns professores da disciplina que privilegia o corpo contribuem para a visão negativa que se tem sobre ela, ao liberar cotidianamente seus alunos para jogos com bola, sem qualquer orientação ou aprofundamento dos conhecimentos”, destacou Maria Helena do IQE.
A supervisora defende a importância de todos, sem exceção, atingirem níveis cada vez mais aprofundados de conhecimento da relação corpo-espaço, como condição necessária ao desenvolvimento pleno de cada sujeito, inclusive do intelecto. “Não se podem conceber aulas que privilegiam apenas os que apresentam maiores aptidões para o esporte, como também há que se pensar que os professores da área conhecem seus alunos sob um ponto de vista que os das demais disciplinas talvez nem o vislumbrem”, ressaltou.
Maria Helena comenta ainda que muitos educadores e especialistas sonham com uma escola em que os alunos possam interagir, movimentar-se com o corpo e com o intelecto, possam ser inventivos e investigativos para descobrir formas de se relacionar com o conhecimento e com as pessoas. “Enquanto estudamos e lutamos para construir esse tipo de escola, a Educação Física, que abranja não só o esporte, mas também a dança, a ginástica, jogos e outras atividades atléticas, dentro do currículo atual, talvez seja nossa única aliada”, enfatizou.
Fonte: Ascom
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