sexta-feira, 25 de abril de 2014

A importância do movimento na terceira idade

por Mário Luiz Brusque.
Arquivo Pessoal
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As modalidades mais recomendadas são aquelas que tragam prazer e que estimulem o idoso a uma prática regular.
Já está muito claro que a atividade física traz muitos benefícios para a saúde física e mental em qualquer tempo, e isso não poderia ser diferente na terceira idade: todo idoso pode e deve praticar algum tipo de atividade física, sempre com orientação de profissionais especializados, tanto na parte médica, quanto com um instrutor de educação física para acompanhar e sugerir a melhor categoria de exercícios.
Na parte médica é importante salientar que qualquer atividade física é melhor que nenhuma, ou seja, não é necessário realizar uma atividade cinco vezes por semana para começar a colher os frutos. Se um idoso começar caminhando uma vez por semana, depois de algum tempo já notará os resultados.
Entretanto é fundamental que os idosos tomem alguns cuidados antes de iniciar uma atividade física.
Primeiramente é necessário consultar um médico geriatra para que seja realizada uma avaliação clínica de seu estado de saúde e de sua capacidade física. Depois de liberado para iniciar uma atividade física por seu médico, o idoso deve procurar as orientações de um educador físico para diminuir os riscos de lesões, para adequar um programa que respeite as limitações de cada praticante, além de auxiliar a encontrar uma modalidade que mais se encaixe nas preferências e no perfil de cada um. Não existe uma idade limite para se iniciar a prática de atividade física, ou seja, nunca é tarde para começar.
Os benefícios são muitos: o ganho de força, a melhora do equilíbrio e o aumento da amplitude dos movimentos, levando à melhora da funcionalidade, o que facilita a realização das atividades do dia a dia; a prevenção de quedas; a prevenção de declínio cognitivo; a melhora do funcionamento intestinal; o aumento da autoestima; o aumento da capacidade cardiopulmonar e o auxílio no combate de sintomas de doenças como depressão, doença pulmonar obstrutiva crônica, mal de Alzheimer, entre outras.
As modalidades mais recomendadas são aquelas que tragam prazer e que estimulem o idoso a uma prática regular. Quando optar por uma modalidade específica, o idoso deve levar em conta a preferência pessoal, facilidade de acesso, se há exigência de uma instalação específica para sua prática (ex.: piscina, academia, etc.), custo financeiro e se a modalidade escolhida é compatível com sua condição física. Por exemplo: um idoso com artrose severa de joelhos terá mais facilidade de exercitar-se na piscina.
A prática de atividade física não é isenta de riscos em nenhuma faixa etária. Os idosos devem respeitar seus limites individuais e sempre seguir as orientações de seu médico e educador físico. Sempre que apresentar alguma dor ou desconforto, deverá reportá-lo e valorizá-lo para que essa prática não cause lesões nem torne se prejudicial à saúde.
Não há uma restrição generalizada por modalidade, mas algumas vão exigir uma preparação mais específica e supervisionada e alguns pacientes podem apresentar restrições individuais que podem impedi-los de exercer alguma modalidade específica.
Por exemplo, um paciente com sequela de um acidente vascular encefálico que não movimente uma de suas pernas não poderá praticar ciclismo, mas conseguirá praticar a natação. Mas é bom que se destaque, sempre que for iniciar uma atividade física, o idoso deve antes consultar seu médico.
Mário Luiz Brusque é médico Clínico Geral e Geriatra. Formado pela Faculdade de Medicina do ABC, onde fez residência em Clinica Médica. Especializado em Geriatria pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, fez residência na Santa Casa de São Paulo. É membro do American College of Physicians e é médico contratado no Hospital Israelita Albert Einstein – unidade Alphaville e atua também em consultório.

terça-feira, 15 de abril de 2014

5 maneiras inusitadas de melhorar a sua memória


14/04/2014

Já está cansado das mesmas dicas de sempre para melhorar a sua memória? Conheça 5 maneiras inusitadas para ajudar na memorização.
Fonte: Shutterstock
Fonte: Shutterstock
Mascar chiclete, além de ser gostoso, também pode ajudar a sua memória

Você acha que a sua memória é fraca e, por isso, está sempre buscando por maneiras de melhorá-la? Reunimos 5 maneiras inusitadasde ajudar na memorização. Confira quais são e comece a praticá-las no dia a dia:









1 – Beber café

A cafeína, além de diminuir o sono, também pode afetar a sua memorização. Ao tomar café um pouco depois de estudar, por exemplo, seu cérebro consegue de maneira mais fácil organizar esses pensamentos e consolidá-los. Por isso, a cafeína pode ajudar a ter um desempenho melhor em provas que envolvam a memorização. 

2 – Fazer exercícios físicos

Realizar exercícios físicos leves e regulares pode ajudá-lo a se lembrar mais facilmente das coisas. Cientistas provaram que atividades físicas podem desenvolver as habilidades cognitivas, que estão estritamente ligadas à memória. Dessa forma, tente sempre realizar uma caminhada ou corrida antes de ir realizar uma prova importante. 

3 – Coma frutas vermelhas

Quer melhorar a sua memória em longo prazo? Então, coma frutas vermelhas. Estudos da Universidade de Harvard mostraram que idosos que comiam até 3 frutas vermelhas por dia conseguiam armazenar informações e dados novos com muito mais facilidade. Da próxima vez que for ao mercado, passe na sessão de frutas e não deixe de comprar morangos, framboesas e amoras. 

4 – Pratique meditação

O hábito de meditar pode não ajudar diretamente na sua memória, mas é por meio dela que a sua capacidade de interpretar fatos se torna melhor. Por exemplo: pessoas que costumam fazer meditação conseguem armazenar dados complexos mais facilmente. Isso porque a meditação faz com que o seu cérebro “aprenda” a trabalhar de maneira mais ordenada e informações difíceis precisam ser processadas lentamente. 

5 – Masque chiclete

Mascar chiclete, além de ser gostoso, também pode ajudar a sua memória. Um estudo publicado na Scientific American mostrou que quando mascamos chiclete nosso hipocampo fica mais ativo, e essa área do cérebro é importante para a memorização de informações. Por isso, quando reclamarem de mascar chiclete em sala de aula, diga que você só está memorizando o que o professor diz. 


Fonte: Universia Brasil

domingo, 13 de abril de 2014

O Dopping no esporte

O controle de dopagem compulsório nos Jogos Olímpicos começou apenas em 1968. A caracterização da dopagem tem por base a identificação de uma substância considerada doping e/ou seus metabólitos em amostras biológicas (urina, sangue) fornecidas pelos atletas em competição ou durante a fase de treinamento visando a uma competição.
Todos os esteroides androgênicos conhecidos podem ser detectados nos exames de urina (espectrometria de massa- cromatografia a gás) por um período de tempo após a última dose. A detecção destas drogas depende de vários fatores, incluindo sua estrutura química, metabolismo, forma em que são administradas, padrão de dosagem e uso concomitante de outras drogas.  Abaixo segue o tempo de detecção das drogas mais populares entre bodybuilders e atletas de força:
- Decanoato de nandrolona (deca – durabolin) = 18 meses
- fenilpropionato de nandrolona  = 12 meses
- boldenona undecilinato, trembolona (acetato, enantato e parabolan), dianabol injetável = 4 a 5 meses
- Testosterona -mix (Durateston , Omnadren), enantato de testosterona, cipionato de testosterona = 3 meses
- oximetolona (hemogenin), fluoximesterona (halotestin),  stanozolol injetável (winstrol), propionato de drostanolona (masteron) = 2 meses
- dianabol oral, proviron = 5-6 semanas
- enantato de metenolona (primobolan) =4-5 semanas
- Oxandrolona ( Anavar ), stanozolol oral, propionato de testosterona = 3 semanas
- Undecanoato de testosterona oral (Andriol) = 1 semana
- testosterona de suspensão = 1- 3 dias
- Clenbuterol =4-5 dias
- efedrina = 6- 10 dias
- diuréticos (furosemida, hidroclorotiazida e triantereno) = 1-2 dias

A avaliação de uso ilegal de testosterona é baseada na relação urinária  de testosterona:epitestosterona, com a relação 6:1 (em alguns lugares 4:1) sendo o limite superior de corte legal. Como a testosterona não é convertida imediatamente em epitestosterona, a utilização exógena desta droga aumenta a relação. Alguns atletas injetam epitestosterona antes do teste de drogas para tentar mascara o uso exógeno de testosterona. A contraprova dessa estratégia é que conscentrações de epitestosterona superiores a 200 ng/mL são consideradas provas de manipulação de epitestosterona. Além disso, formas de curta duração de testosterona (testosterona aquosa) podem elevar as concentrações de testosterona por apenas algumas horas, após as quais a relação de testosterona/epitestosterona volta aos limites basais.

A detecção de utilização de testosterona representa um desafio significativo para os laboratórios de controle de doping. Razoavelmente, o uso mais eficaz de diuréticos no esporte doping seria antes de um teste antidoping. Diuréticos aumentam o volume de urina e diluir quaisquer agentes de dopagem , bem como os seus metabólitos presentes na urina e fazer a sua detecção mais problemática pela análise antidoping convencional. Por esta razão , os diuréticos são classificados como agentes na Lista de Substâncias Proibidas da WADA (classe S5 : "Diuréticos e outros agentes mascarantes") mascaramento ( WADA , 2009b ). Os diuréticos são proibidos no desporto , porque eles podem ser usados ​​para: diretamente, para produzir uma rápida perda de peso , que pode ser crucial para satisfazer uma categoria de peso em acontecimentos desportivos , e / ou indiretamente, para alterar o metabolismo / excreção perfil normal de outras drogas doping. Em ambos os casos, a administração de diuréticos pode ser aguda ou crônica , com doses administradas marcadamente que podem exceder os níveis terapêuticos. Em geral , os atletas podem usar diuréticos em dose única de algumas horas antes de uma competição (ou seja, os lutadores ou desportistas para fins de mascaramento ) ou cronicamente abusá-los por meses (ou seja, ginastas ) . É importante notar que os diuréticos mais abusado por atletas ( furosemida, hidroclorotiazida e triantereno ) tem uma meia -vida curta e , portanto, são indetectáveis ​​na urina se as amostras não são coletadas dentro de 24-48 horas após a última administração.

O hormônio do crescimento (GH) e o fator de crescimento semelhante à insulina 1 (IGF-1) são frequentemente utilizados por atletas como agentes dopantes. Estima-se que até 25% dos atletas que usam esteroides anabólicos androgênicos também tomam GH. Os dados disponíveis não confirmam a influência dos preparativos de GH ou IGF-1 na melhora do desempenho físico. GH é frequentemente abusado em combinação com esteroides anabolizantes e insulina. Algumas das ações anabólicas da GH são mediadas através da geração de IGF -I, e acredita-se que este também é abusado. Os atletas estão se expondo a dano potencial de auto- administração de grandes doses de GH , IGF -I e insulina. Embora GH está na lista da Agência Mundial Antidoping de substâncias proibidas, a detecção de abuso com GH é um desafio. Teste de IGF -I e insulina estão em sua infância, mas a medida de marcadores de ação do GH também pode detectar o uso de IGF- I Os exames de sangue para detectar o abuso de hormônio do crescimento estão disponíveis há vários anos. Surpreendentemente, ninguém tenha sido comprovada a usar agentes dopantes ilegais influenciam eixo GH/IGF-1.

O doping sanguíneo e a EPO (eritripoetina) podem melhorar a capacidade aeróbia e o desempenho em atividades ou esportes aeróbios. Isso ocorre graças ao aumento na capacidade do sangue de transportar oxigênio, atribuível principalmente à elevação do número de eritrócitos [6]. Antes de 2000, não existia teste para distinguir a versão sintética da EPO da sua contraparte natural, por isso, enquanto os atletas tomavam doses que iriam manter o seu hematócrito (uma medida da porcentagem de volume de sangue constituído por células vermelhas do sangue ) num alcance plausível ( abaixo de 50 por cento) , eles poderiam usar esta droga com impunidade. E o relatório da United States Anti-Doping Agency (USADA) afirma que a equipe pré -2000 de Lance Armstrong fez exatamente isso, alimentando a sua vitória no Tour de France de 1999. Mas a USADA também afirma que o abuso de EPO de Armstrong não parou após a introdução de um teste de urina capaz de detectar a droga, em 2000, apenas tomou uma forma mais dissimulada. Médicos conspiraram, o relatório afirma, instruindo Armstrong e seus companheiros de equipe para injetar EPO por via intravenosa (em oposição à via subcutânea, ou em uma camada interna da pele) e à noite, quando os testes surpresa eram improváveis. Estas medidas permitem que as baixas doses de EPO sintética a ser removidas a partir do sistema de um ciclista no momento em que ele acordou. Em situações em que os testes de EPO em atletas recentemente dosados ​​eram inevitáveis​​, os médicos da equipe também poderiam ter injetado água salina, ou de sal, para diluir o sangue de um piloto e conduzir rapidamente para baixo o hematócrito. Essa forma de ofuscar injeção de solução salina era uma prática comum para Armstrong e sua equipe, de acordo com o relatório da USADA .

Transfusões de sangue : transfusões sanguíneas estratégicas, em que um atleta re-injeta unidades de backup armazenados de sangue para um aumento de células vermelhas do sangue, conseguir os mesmos efeitos que o uso sintético EPO , evitando marcadores de teste de assinatura da droga. Uma vez que o processo envolve apenas o próprio sangue de um atleta, é notoriamente difícil de detectar.
A seguir um resumo de alguns métodos usados por atletas para burlar o exame antidoping:
- Além da grande dificuldade dos métodos para detectar o uso de hormônio de crescimento humano , insulina, IGF, também não existem métodos de controle para os inibidores da miostatina , doping genético e terapia com células-tronco.

• existem esteroides Designer, que são estruturalmente esteroides anabolizantes manipulados, especialmente desenvolvidos por químicos para os atletas para ser indetectável pelos testes antidoping atuais (por exemplo, tetrahidrogestrinona , ou THG).
• Vários esteroides anabolizantes, pro-esteroides e precursores de esteroides ainda não são classificados como substâncias controladas, e são indetectáveis ​​por testes de doping atuais.
• Vários medicamentos orais , incluindo esteroides anabolizantes, não são mais do que alguns dias ou semanas rastreáveis ​​por meio de testes de doping atuais. Insulina já desaparece algumas horas após a administração.
• Epitestosterona é usado para mascarar o uso de testosterona exógena.
• Adição de determinados produtos químicos (detergente, sabão em pó) para uma amostra de sangue ou de urina pode causar um teste de doping falso negativo .
• Os medicamentos orais são tomadas de encobrimento para esconder vestígios de produtos dopantes na urina.
• As amostras de urina podem ser diluídos para fazer traços doping indetectável por beber muita água ou usar diuréticos.
• Usando pequenas quantidades de muitas drogas diferentes podem manter o nível de cada droga do indivíduo baixo o suficiente na amostra de teste para permanecer indetectável.
• Um método muito eficaz que os atletas usam durante os testes de doping é dar uma amostra de urina limpa, em vez de sua própria amostra de urina fresca. Esta urina limpa pode provir de um doador, ou pode ser preparada a partir de urina em pó, que pode ser auto -fabricada ou mesmo comprada na internet. A urina é geralmente limpa dissimulada num recipiente ou pode ser injetado na bexiga do atleta diretamente através de uma agulha ou através de um catéter através da uretra.

- A técnica mais básica para evitar testes surpresa, com base em depoimentos de alguns dos ex- companheiros de equipe de Armstrong , estava simplesmente fugindo ou se escondendo. Testes para facilitar fora de competição, os ciclistas profissionais são obrigados a informar suas agências nacionais antidoping de suas posições em todos os momentos . Atletas que recebem três advertências em um período de 18 meses para ambos não fornecer seu paradeiro precisão ou a não apresentação da informação em tudo pode ser punido como se tivesse tido um teste de drogas positivo. Dizendo que "a adequação de surpresa , testes sem aviso prévio ocorrendo no esporte do ciclismo continua a ser uma preocupação", Usada delineou vários métodos utilizados por Armstrong e seus companheiros de equipe para burlar o sistema . O mais simples foi fingindo não estar em casa quando os testadores chegaram.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Educação Fìsica ULBRA Gravataí - Pesquisa sobre serviços

O curso de Educação Física da ULBRA Gravataí participou de uma grande avaliação de cursos, promovida para diagnosticar os cursos de educação física mais inovadores e preparados para a rápida mudança que o mercado de trabalho vem sofrendo nestes últimos dez anos.
Na avaliação, foram analisados os projetos ofertados, corpo docente e produção acadêmica dos estudantes. Quanto aos projetos, foram destaque os projetos de extensão, programas de aperfeiçoamento, formação complementar e atividades diversas com a finalidade de servir de clínica para a futura atuação profissional do alunado.
Em especial, foram citados e elogiados os projetos Bandeira Verde - Salvando Vidas, um projeto de ensino de natação para crianças das escolas da rede pública da região metropolitana de Porto Alegre, que em 15 edições já realizou cerca de 6000 atendimentos;
O projeto ULBRATI, que recebe idosos com mais de 50 anos de idade e realiza importantes atividades de integração e socialização;
E o projeto Educação Física Contando Histórias, uma parceria entre docentes e discentes na produção e divulgação de textos, artigos, crônicas, contos e poemas, o projeto já tem mais de 200 materiais publicados no Blog de Ensino do curso e quase uma centena já foi veiculada num jornal semanal da região metropolitana de Porto Alegre.
Parabéns a todos que ajudam a contruir um dos melhores cursos de Educação Física do Brasil!

Luciano do Amaral Dornelles
Coordenador do Curso