terça-feira, 29 de janeiro de 2013

NASA solicita idéias para a Pesquisa da Estação Espacial Internacional



WASHINGTON - A Nasa quer saber como você pode melhorar a Estação Espacial Internacional.

O Laboratório Internacional da NASA na Estação Espacial International e escritórios de demonstração de tecnologia estão pedindo propostas sobre como a estação espacial pode ser usada para desenvolver tecnologias de exploração avançados ou melhorados. A NASA também está buscando propostas sobre como novas abordagens, tecnologias e capacidades poderiam melhorar o ambiente de laboratório único do posto avançado orbital.

O anúncio de Pesquisa da Nasa, solicitando propostas para demonstração Exploração Tecnologia e Melhorias utilização podem ser vistos em:

http://go.nasa.gov/Uqkccz

O anúncio de pesquisa dará acesso aos proponentes possibilidades de obter sucesso para o ambiente da estação espacial de microgravidade, o apoio da tripulação e manutenção robótica. Os pedidos pode ser feitos entre 30 de novembro de 2012 até 30 de setembro de 2013.

"A estação espacial é uma instalação de classe mundial e é fundamental ao plano da NASA para alargar a presença da humanidade além de órbita baixa da Terra", disse Andrew Clem do Gabinete de demonstração da tecnologia no Programa da Estação Espacial Internacional no Johnson Space Center da NASA, em Houston. "Esta é uma oportunidade para pesquisadores, inventores e designers para demonstrar uma tecnologia necessária para futuros voos espaciais humanos ou para melhorar a capacidade estação existente no espaço."

A NASA vai rever apresentações durante todo o ano, como eles são recebidos. A agência irá cobrir os custos das propostas selecionadas.

As tecnologias propostas devem ajudar exploração e as capacidades de pesquisa a bordo da estação espacial. Os conceitos devem caber dentro dos padrões existentes da NASA de massa e volume para atender às exigências atuais para veículos de lançamento. Áreas sugeridas incluem no espaço-propulsão; energia e espaço de armazenamento de energia, componentes de alta confiabilidade, sistemas de circuito fechado de saúde humana, de suporte de vida e habitação, sistemas térmicos; robótica, telerobótica, e sistemas autónomos e sistemas de destino humanos e exploração.

Propostas de novas tecnologias de exploração podem incluir estratégias para reduzir as necessidades de manutenção de massa, e energia, ao mesmo tempo, aumentando a confiabilidade, eficiência e segurança. A idéia poderia ser uma nova tecnologia ou um uso novo, melhoramento de hardware e de espaço existente. As propostas também podem ter o potencial de trazer benefícios para a humanidade, como o teste de um novo material ou estimular o crescimento econômico.

Alternativamente, os proponentes podem abordar melhorias para os recursos existentes do Laboratório Internacional dos EUA, tais como novos usos para as ferramentas existentes, experiência e infra-estrutura, a bordo do posto orbital, ou eficiências potenciais como os avanços nas comunicações de dados. Outras possibilidades incluem equipamentos de solo para estudos espaciais, ferramentas em órbita de analise tridimensional de células e hardware para cultura de tecidos, ou melhorias e novos usos para os recursos de investigação existentes na estação.

As melhorias procuradas neste anúncio, vão promover esforços desenvolvidos pelo Centro para o Avanço da Ciência, e em espaço para promover a investigação a bordo da estação.

Para obter assistência em responder ao anúncio, visite o Guia dos Proponentes a um anúncio de Pesquisa da NASA ou Aviso de acordos de cooperação em:

http://go.nasa.gov/W3HlSe

Para mais informações sobre a Estação Espacial Internacional e sua pesquisa, visite:

http://www.nasa.gov/station/

Traduzido do site da NASA

domingo, 27 de janeiro de 2013

Já pensou lembrar de TUDO que você já viveu???


Do site da revista Superinteressante
A americana Jill Price se lembra perfeitamente da noite em que decidiu procurar ajuda. Ela tinha 34 anos, e a certeza de que não era normal. “Eu consigo me lembrar de tudo. A memória controla a minha vida. É como um filme que não acaba nunca”, disse ela ao cientista James Gaugh, da Universidade da Califórnia. Gaugh e seus colegas resolveram estudar o caso e descobriram uma capacidade jamais vista: Jill realmente se lembrava de tudo o que havia acontecido em todos os dias desde 1980, de notícias a bobagens cotidianas. Os pesquisadores checaram as respostas da mulher (verificando as informações em jornais e numa enorme coleção de diários que ela escreve desde a infância) e constataram que estava tudo certo. Eles não sabem explicar essa capacidade, que batizaram de síndrome hipertimésica – do grego “se lembrar” – , mas têm algumas pistas. Vinte áreas do cérebro de Jill, entre elas o córtex pré-frontal (que controla a memória de longo prazo), são maiores que a média. Em compensação, ela tem lateralização anômala – uma confusão na divisão de tarefas entre as duas metades do cérebro, que está ligada ao autismo. Jill não é autista, mas tem depressão. “Minha esperança é que os cientistas consigam descobrir alguma coisa no meu cérebro para ajudar as pessoas que perdem a memória”, diz ela, que acaba de lançar uma autobiografia nos EUA e revela: na prática, ter supermemória nem sempre é bom. “Imagine se você conseguisse se lembrar de todos os erros que já cometeu.”

Recordar é viver?

Algumas coisas que não saem da cabeça dela
• Acontecimentos importantes? Datas históricas? Isso não é nada - Jill sabe até o que comeu em cada um dos dias.
• Ela se lembra de tudo o que está escrito em sua enorme coleção de diários, que escreve desde os 10 anos de idade (já são mais de mil páginas)
• Na escola, teve desempenho regular - por motivo, sua supermemória só funcionava com acontecimentos do dia-a-dia (não ajudava a decorar a matéria)
• Colecionava vários tipos de objeto, como ursos de pelúcia, bonecas e discos. Acabou juntando tanta coisa que, 5 anos atrás, teve de mandar tudo para um armazém.
• Jill foi uma criança chatinha: irritava os pais corrigindo todos os detalhes das histórias de família que eram contadas da Natal. 

sábado, 26 de janeiro de 2013

O que você sabe sobre Hipismo?

O Hipismo pode ser compreendido como arte, atividade de lazer ou esporte. Esse último surgiu no século XIX, inspirado no hábito dos ingleses, que caçavam raposas. 

Como esporte, o hipismo é uma competição em que vários cavaleiros apresentam suas habilidades em provas de perícia, velocidade e adestramento, considerando harmonia, precisão e resistência dos competidores durante as provas, compostas de cercas de quase 2m de altura, barreiras, muros e fossos cheios de água. 

É um esporte que exige dons e qualidades do cavaleiro como nenhum outro, pois além de possuir aptidões físicas, como força, destreza e resistência, são necessárias também habilidades intelectuais, capacidade de decisão e paciência. 

O hipismo melhora a coordenação motora, o equilíbrio, a postura, a resistência aeróbica, regula a pressão arterial. Proporciona também benefícios psicológicos como: rapidez dos reflexos, o desenvolvimento da percepção de si próprio, melhora a autoconfiança, o processo de aprendizagem escolar e a sociabilização. 

O desenvolvimento do esporte ocorreu durante o século XX, quando foram criadas as primeiras pistas com obstáculos, para a prática dos saltos.

Em Porto Alegre, a referência em Equitação é o Centro Equestre Camboatã. O centro nasceu da vontade que as famílias Kruel e Detemple sempre tiveram de conviver com os cavalos e de ajudar a melhorar o desenvolvimento e a evolução do esporte eqüestre em geral.

A família Kruel fomenta há muitas décadas o amor e o cuidado aos cavalos, sejam eles de criação, de corrida ou de esporte. A família Detemple também sempre teve este convívio alegre e prazeroso junto aos cavalos, mas dedicando-se mais à parte esportiva, tanto de cavalos quanto de cavaleiros.

A soma destas qualidades fizeram com que a Família Kruel Detemple transformasse a paixão inicial em um projeto empresarial de sucesso, procurando desenvolver a arte eqüestre desde o seu nível mais elementar até o mais alto, tanto no que diz respeito aos cavaleiros quanto aos cavalos.


terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Para criar uma senha mais segura, escreva errado


Com informações da New Scientist - 22/01/2013

Ao lado de datas de aniversário, nomes de animais de estimação e sequências numéricas ascendentes, acrescente mais uma coisa para a lista de "nunca usar" na criação de novas senhas: boa gramática.
Um algoritmo desenvolvido por Ashwini Rao e seus colegas da Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos, facilita o trabalho de quebrar senhas longas que fazem sentido gramatical - como uma frase inteira - mesmo que elas sejam intercaladas com números e símbolos.
Essasenhanãoéboa
O algoritmo de Rao faz suposições combinando palavras e frases retiradas de bancos de dados de quebra de senha, para formar frases gramaticalmente corretas.
Enquanto outros programas de quebra de senha fazem múltiplas suposições baseando-se em cada palavra do dicionário, nenhum desses programas dá o salto para combinar múltiplas palavras ou frases de uma forma que faça sentido gramatical.
Por exemplo, ao pegar a palavra "gato" no dicionário, os programas atuais tentam "gato", "gatos", "gatosgatos" ou "gatootag". Mas nenhum tenta algo como "eutenhodoisgatos", por exemplo.
Cerca de 10% das senhas longas que Rao e sua equipe testaram foram quebradas usando exclusivamente seus métodos sensíveis à gramática, batendo de longe outros algoritmos de cracking bem conhecidos, como John the Ripper e Hashcat.
Poder de processamento
Conforme o poder de processamento continua a cair de preço, escolher senhas que são facilmente memorizadas, mas seguras, está cada vez mais difícil.
Um computador de primeira linha, que pode ser comprado no comércio por algo em torno de R$6.000,00, poderá fazer 33.000 milhões de suposições de senha a cada segundo, se estiver executando algoritmos apropriados.
Os pesquisadores sugerem que outros tipos de estruturas gramaticais familiares, como endereços postais, endereços de e-mail e URLs também podem representar senhas menos seguras, mesmo se forem bem longas.
Bibliografia:

Effect of Grammar on Security of Long Passwords
Ashwini Rao, Birendra Jha, Gananand Kini
Third ACM Conference on Data and Application Security and Privacy Proceedings
Vol.: To be published
http://www.cs.cmu.edu/~agrao/paper/Effect_of_Grammar_on_Security_of_Long_Passwords_Full.pdf

Experiência como profissional de Educação Física no exterior pode enriquecer carreira e vida pessoal

Estudar ou trabalhar em outro país colabora para ganhar fluência em outro idioma e expertise como profissional de Educação Física.


Aprender outra língua, adquirir a vivência de outra cultura, conhecer novas pessoas e paisagens e ainda poder aprimorar a carreira são alguns dos motivos que levam muitos profissionais de Educação Física a buscar no exterior uma nova oportunidade.

Vencer a saudade de casa e as diferenças culturais podem ser desafiadores, assim como compreender que em muitos países, a Educação Física não é encarada como aqui no Brasil. Ricardo Mendes, preparador físico e proprietário do Studio RM23 Fitness (http://rm23.com.br), da capital paulista, já trabalhou em países como Itália, Espanha, Rússia e Inglaterra e conta que uma das grandes distinções entre o Brasil e os países da Europa está no fato de que não existe um curso de formação universitária como os nossos, com duração de quatro anos. “Pude perceber que na Itália, por exemplo, o pessoal foi se esforçando ao longo dos anos e hoje há ótimos profissionais. O fato de terem por lá a maior empresa de fitness do mundo, a Technogym, também ajudou, porque ela capacita muitos profissionais”, diz o trainee master da empresa.

Profissionais de Educação Física brasileiros são bem recebidos lá fora


A aceitação dos profissionais de Educação Física no exterior é boa mesmo onde a validação do diploma não é necessária. Marcio de Oliveira, ex-campeão brasileiro de ginástica artística e ex-campeão mundial de ginástica aeróbica (www.mdoliveira.zumba.com), que atualmente mora em Köln, na Alemanha, lembra que a profissão de Educação Física tem se desenvolvido muito, “pois estamos em uma fase na qual mais de 30% da população mundial está com obesidade, não só por causa da alimentação, mas também por falta de exercícios e movimentos corretos. Dessa forma, o profissional dessa área está sendo muito procurado tanto para treinos individuais como em grupo”.

Considerado uma referência em fitness em alguns países, o profissional de Educação Física pode até mesmo serem um chamariz para as aulas no exterior, como aconteceu com João Marcelo Siqueira, de Florianópolis (SC), que viveu na cidade de León, na Espanha, entre fevereiro de 1997 e fevereiro de 1998, em um intercâmbio. Siqueira estava cursando o sétimo período da faculdade e logo conseguiu um emprego em uma academia da cidade de cerca de 200 mil habitantes. “Eu sempre trabalhei com fitness e, dentro do fitness na Espanha, não é necessário ser formado para atuar com Educação Física, já que a profissão ainda não foi regulamentada por lá. Por estar estudando Educação Física, eu senti uma grande vantagem. Trabalhei em uma grande rede de academias, a Body Factory, dando aulas de RPM, Bodycombat e Bodypump. Quase no fim da minha estadia por lá, quando estava falando com fluência e quase sem sotaque, meu chefe me pediu pra não perder o sotaque porque ele queria que as pessoas soubessem que eu era brasileiro”, lembra.

“Na área de fitness, o profissional brasileiro tem boa chance no treinamento de ginástica em grupo, pois o movimento não tem a barreira do idioma, necessário no treinamento individual. Nas aulas pré-coreografadas ou livres, somos bem-vistos e cobiçados a nível mundial desde a década de 80, quando nossos instrutores ‘exportaram’ nosso estilo e criatividade com ótima qualidade de trabalho. Por outro lado, as dificuldades existem e as maiores são as culturais e sociais. O ‘jeitinho brasileiro’ deixa de existir e funciona maios a razão que a emoção. O idioma e seus dialetos são difíceis e o clima conta muito: as temperaturas são extremas pra gente”, lembra Oliveira.

Qualificação profissional é fundamental para trabalhar no exterior


“Acho que pegar uma mochila e cair no país de paraquedas é complicado nos dias de hoje. Assim, acho que a primeira coisa que o profissional de Educação Física deve conseguir é uma indicação de trabalho e de cidade e, ao definir o país para o qual vai, tem que saber a língua. Tem muito brasileiro espalhado pelo mundo, trabalhando em resorts e pode fazer contato para pegar uma indicação, já que muitas empresas se interessam em ter alguém que fale Português”, indica Mendes, que destaca que mesmo em países que têm abertura para o nosso povo, muitas vezes é preciso um visto de entrada e permissão para trabalhar, o que requer pesquisa prévia por parte do interessado.

Geovana Peres está na Nova Zelândia trabalhando com Educação Física e acha que as nossas qualificações e regulamentações são melhores do que lá. Do outro lado do mundo, ela conta que a área oferece muitas oportunidades, mas também muitos desafios e para ter uma chance no exterior é preciso: “saber se comunicar bem na língua do país, conhecer a cultura e como as pessoas se relacionam, pesquisar o mercado de trabalho, se informar sobre quais são as exigências do país para atuar na área e segui-las, seguir as leis do país de uma forma geral e estar disposto a trabalhar em dobro e apresentar qualidades que as pessoas daquele local não possuem”.

Na Nova Zelândia a experiência comprovada é que conta: “nossas qualificações do Brasil não têm muito valor lá fora, a menos que você contate o órgão responsável do país que pretende ir e faça uma avaliação do diploma pra conseguir a validação ou equivalência naquele país”, orienta Geovana, que diz que o processo é longo, caro, estressante e sem garantias, já que caso a instituição na qual o aluno se graduou não estiver na lista reconhecida pelo país, provavelmente o diploma não será validado na outra nação.

“É um recomeço em todos os sentidos quando se está no exterior. Para ter uma ideia, tive que passar por avaliações para obter as qualificações exigidas para trabalhar na Nova Zelândia, me qualifiquei em outras áreas e, além disso, é obrigatório o curso de primeiros socorros que deve ser refeito a cada dois anos. Para ser um profissional de Educação Física reconhecido nacionalmente também tem que se registrar no conselho do país, o que não é obrigatório”, destaca. Por ter trabalhado por oito anos como treinadora da Body Systems, Geovana conseguiu comprovar experiência e habilidades e conseguiu emprego no exterior por conta própria, sem intermédio de empresas ou agências.

“Não conheço nenhuma empresa que coloque os profissionais de Educação Física em academias do exterior. Se o profissional for capacitado, interessado em estudar e conhecer novas culturas, acredito que ele possa tentar um primeiro contato com a vivência estrangeira por meio de um cruzeiro ou grandes redes de resort”, afirma Ricardo Mendes.

Siqueira conta que mesmo sendo bem desenvolvidos no país, os cursos de Educação Física espanhóis são voltados mais para a atuação em escola ou em esportes e, muitas vezes, o instrutor da academia é simplesmente um aluno que gosta muito de praticar atividades físicas ou alguém que fez um curso de musculação, por exemplo, e a avaliação física nem sempre é realizada nas academias também. Todavia, os cidadãos buscam as atividades como meio de obter qualidade de vida e menos para ficar em forma, como acontece por aqui. “Eu tinha um curso da Body Systems e estava na faculdade de Educação Física, o que me ajudou muito”, diz. O profissional de Educação Física lembra que os brasileiros são bem-vistos na Espanha e o nosso país é considerado um dos melhores no mercado fitness, mas acha essencial que além de saber bem a língua do país, que o estrangeiro respeite a cultura do país que escolheu para estudar ou trabalhar.

Na Alemanha, dependendo da área de trabalho, o profissional precisa de um curso profissionalizante reconhecido pelo estado para poder assinar formulários de assistência e prevenção de saúde por meio do esporte. Segundo Oliveira, são cursos à distância com até três anos de duração e presença de oito a 20 horas mensais, ou um diploma de Educação Física. “Fora isso, qualquer pessoa que adquira um workshop de fitness, aeróbica, step, zumba, pilates etc pode trabalhar dando aula nas academias sem ter diploma. Normalmente, as empresas da área de fitness pedem só um atestado de moradia para participação e conclusão de formação de profissionais ou o cidadão investe nas despesas de viagem para algum evento realizado no exterior.”

Profissional de Educação Física no exterior: burocracias


Para poder ir trabalhar e estudar na Espanha, João Marcelo Siqueira conseguiu uma carta-convite na universidade com o qual conseguiu o visto de estudante, que lhe permitia trabalhar até 20 horas por semana. Ele lembra, no entanto, que conseguir um contrato no país foi mais complicado: “as questões legais de trabalho são tão burocráticas quanto aqui”, o que faz com que muitos estrangeiros trabalhem de forma ilegal.

O fato de ter feito um curso que lhe permitisse trabalhar em qualquer academia da rede Les Mills ajudou Siqueira a conseguir o emprego por conta própria, sem ajuda de alguma agência de viagens ou de emprego.

Marcio de Oliveira lembra que o profissional “só existe estando com a situação legalizada”. Dessa forma, para morar na Alemanha é preciso se registrar e, para isso, é preciso um visto com permissão de trabalho e um emprego para poder alugar um apartamento, abrir conta no banco, fazer seguro saúde, declarar impostos etc. Assim, cuidar da parte burocrática da entrada no país é o primeiro passo para a carreira no exterior. “O profissional de Educação Física também tem que ter disciplina e objetivos, pois ficar longe de cada, dos amigos e familiares, não é fácil.”

Geovana está na Nova Zelândia há três anos e recomenda que os interessados em ir pro exterior estudem criteriosamente o país escolhido para saber como lidar com as burocracias. “Com a internet é fácil”, ela diz, “tem que fazer tudo dentro da lei e tudo que é requisitado pela imigração, nada de tentar bancar o esperto. Ser honesto é a chave”. O planejamento a longo prazo também é uma das propostas da profissional, já que mudar de país é um processo difícil, estressante e dispendioso.

Vale a pena trabalhar como profissional de Educação Física no exterior?


Fazer uma viagem para o exterior pode ser bastante custoso, mas todos os entrevistados concordam que vale a pena. “Minha intensão não era criar raízes por lá, então foi ótimo ter ido como estudante. Pude desfrutar tudo o que queria e não fiquei pra trás no mercado de trabalho quando voltei. Ainda tenho vontade de voltar, ir pra Barcelona, mas hoje iria com uma mentalidade diferente, de viver lá, construir uma carreira, mas sei que por causa da crise econômica na Espanha desde 2008, não é um bom momento pra isso”, diz Siqueira, “na vida profissional, essa experiência me ajudou a perder o medo da mudança”.

Trabalhar com outros brasileiros pode ser uma opção para quem sente muita saudade de casa e para quem precisa de dicas para criar um network, mas como lembra Geovana, “estar em contato com pessoas do mesmo país todo o tempo atrasa o processo de aprendizado da língua e da cultura e causa até certa dependência dos colegas, em muitos casos, e falta de autoconfiança”. Siqueira conta que viu muitos brasileiros caírem nessa armadilha e afirma que eles deixaram de agarrar muitas oportunidades por conta da falta de vivência plena da cultura local.

O contato com outros públicos e negócios também serve para descobrir novos nichos de mercado que podem ser explorados aqui no Brasil. Ricardo Mendes conta que quando estava em Moscou, viu muitas famílias frequentando grandes spas nos quais se tem academia, jacuzzi, sauna, piscina etc. “Como é muito frio, eles têm um inverno longo, notei que nos fins de semana as famílias inteiras frequentavam esses spas. Achei inusitado a academia ter esse feeling de agregar a família toda, já que eles passam umas quatro, cinco horas por lá: o pai na musculação, a mãe fazendo bronzeamento artificial, um filho na piscina... muitos executivos estão tendo essa sacada de oferecer serviços pra família pra atrair uma boa clientela”, exemplifica.

“Para se fazer uma mudança de vida desse porte é preciso ser desapegado de tudo e estar muito focado e estar disposto a renunciar muita coisa”, diz Geovana sobre a ida para outro país. A imersão na língua também é importante para uma vivência plena e é preciso paciência que aos poucos se ganha fluência na língua: “têm dias que você tem vontade de pegar o primeiro avião e voltar, mas seu ouvido se acostuma e naturalmente as coisas melhoram”, incentiva.

Marcio de Oliveira conta que há 20 anos está na Alemanha: “fui convidado para trabalhar em uma academia de ginástica aqui depois de ter conquistado o Campeonato Mundial de Ginástica Aeróbica, por ter experiência e conhecimento de treinamento em grupo. Com o título forte, o dono da academia conseguiu o visto e a permissão de trabalho sem complicações. Depois de oito anos consegui o passaporte alemão, facilitando ainda mais minhas viagens pelo mundo”, conta numa clara referência de que arriscar outro idioma e cultura pode valer muito a pena.

Por Jornalismo Portal EF

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

PPGBIOSAÚDE oferece bolsas para mestrado e doutorado




Inscrições para processo seletivo estão abertas até 18.02

O Programa de Pós-graduação em Biologia Molecular e Celular Aplicada à Saúde (PPGBIOSAÚDE) da ULBRA tem inscrições abertas até dia 18.02 para o processo seletivo 2013/1. Os candidatos ao mestrado e doutorado também podem concorrer a bolsas de estudos e isenção de mensalidade. Mais informações pelo e-mail ppgbiosaude@ulbra.br, pelo telefone (51) 3477.9219 ou no site www.ulbra.br/ppgbiosaude.



Daniele Farias
Assessora de Imprensa

ACS - Imprensa

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

As 15 melhores ferramentas e aplicativos para estudantes universitários


Dar conta de todos os trabalhos e aulas é uma tarefa complicada. Confira 15 dicas de ferramentas e aplicativos que podem ajudá-lo a facilitar o aprendizado



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O ideal é que você encontre os apps e ferramentas certos para as suas necessidades

 
Conciliar todos os trabalhos e pesquisas demandados pela faculdade não é uma tarefa simples. Para resolver os problemas, cada vez mais estudantes apelam para o apoio da tecnologia buscando aplicativos e ferramentas capazes de facilitar o processo de aprendizagem. Entretanto, baixar qualquer XXXXaplicativo no seu smartphone e adicionar informações pessoais em qualquer ferramenta online que você encontrar não vão fazer muito por você.
 
» 5 aplicativos para usar em sala de aula
» 50 aplicativos para professores
» 10 aplicativos grátis para Android que ajudam você a estudar
 
O ideal é que você encontre os apps e ferramentas certos para as suas necessidades. Dessa maneira, você aumentará a eficiência nos estudos. Confira a seguir quais são os 15 melhores aplicativos e ferramentas para estudantes universitários:
 
 

15 ferramentas e aplicativos para estudantes universitários: 1. GradeGuru Citation Manager

A ferramenta ajuda estudantes a coletar e gerenciar citações úteis para pesquisas, ensaios e uma diversidade de tarefas. Destacando as informações que você pretende usar, em qualquer que seja a fonte, o programa irá capturar o trecho automaticamente os dados associados do seu navegador.  

15 ferramentas e aplicativos para estudantes universitários: 2. Evernote

O aplicativo/ferramenta pode ser utilizado no seu tablet, smartphone, notebook e computador pessoal ao mesmo tempo acessando a mesma conta. Trata-se de um sincronizador amigável que permite o armazenamento de notas multimídia. Você pode guardar anotações em formato de texto, áudio, vídeo e imagem, além de adicionar localizações e tags para compartilhar com os amigos.  
 

15 ferramentas e aplicativos para estudantes universitários: 3. Wikipanion

O aplicativo é uma espécie de “cria” da Wikipédia e permite que você acesse conteúdos no formato open source a respeito de qualquer assunto. Facilita pesquisas em sala de aula e afins. É fundamental que você esteja atento às referências.  

15 ferramentas e aplicativos para estudantes universitários: 4. Study Tracker

É o aplicativo da GradeGuru para iPad. Ele ajuda os estudantes a rastrearem o seu desempenho em sala por meio de gravações dos tempos de estudo e anotações por turma ou matéria. Permite que você monitore os seus esforços e resultados e ajuste o que não está saindo bem.  

15 ferramentas e aplicativos para estudantes universitários: 5. Google Docs

Os aplicativos do Google - como o Documents, o Calendar e o Gmail - tornaram-se um conjunto padrão de ferramentas que permitem que os estudantes universitários colaborem entre si. Outras ferramentas incluem o Google Talk, SMS, Scholar, para encontrar referências úteis para trabalhos e o Picasa para editar e compartilhar fotos.  

15 ferramentas e aplicativos para estudantes universitários: 6. Skype

Tradicionalmente o software/aplicativo permite que seus usuários façam chamadas de voz grátis. Entretanto, o Skype também possui um grupo de vídeo-chat que vem sendo cada vez mais utilizado por professores e estudantes para se engajarem durante e após as aulas. Além disso, o Skype pode ser útil para manter contato com a família, caso você esteja estudando longe de casa.  

15 ferramentas e aplicativos para estudantes universitários: 7. Twitter

Há muito tempo o Twitter deixou de ser apenas uma rede social e passou a funcionar em favor dos estudantes. O micro-blog permite que você aproveite o fluxo constante para realizar pesquisas com fontes variadas, além de aumentar os níveis de engajamento na sala de aula.  

15 ferramentas e aplicativos para estudantes universitários: 8. StudyRails

O StudyRails é uma ferramenta de estudo online que ajuda a gerenciar o tempo de maneira correta permitindo que os estudantes agendem o seu tempo de estudos e bloqueiem o acesso a outros sites que possam distraí-los.  

15 ferramentas e aplicativos para estudantes universitários: 9. Mindmeister

O site é uma espécie de mapeamento mental e ferramenta de colaboração que ajuda os estudantes com projetos e apresentações. Possui uma versão gratuita, que permite até três mapeamentos mentais, e uma versão paga. Ajuda na hora de realizar brainstorms em grupo.  

15 ferramentas e aplicativos para estudantes universitários: 10. GoDocs

Permite que você acesse, baixe e envie os seus documentos do Google Docs do seu iPhone ou iPad. O aplicativo custa U$ 3,99 e não permite a edição dos documentos disponíveis no seu Google Docs.  

15 ferramentas e aplicativos para estudantes universitários: 11. Cliqset

Permite que você siga os seus fluxos em diversas redes sociais – 70 ao todo – em um só lugar. O aplicativo facilita a partilha e a discussão de novas informações e é ideal para ajudar os alunos a manterem professores e estudantes envolvidos.  

15 ferramentas e aplicativos para estudantes: 12. MyHomework

O aplicativo facilita o acompanhamento do tempo disponível para tarefas, aulas, projetos, testes e afins por meio de um código de cores. Além disso, notifica quando você tem tarefas atrasadas e eventos futuros se aproximando.  

15 ferramentas e aplicativos para estudantes: 13. Kindle

Um dos principais gastos durante a universidade são os livros. Se você tiver um reader como Kindle poderá economizar grande parte do dinheiro com livros digitais, já que grande parte das leituras indicadas encontra-se disponível em versões para leitura em tablet e web.  

15 ferramentas e aplicativos para estudantes: 14. FlashCards++

O aplicativo funciona como cartões de fichamento e facilita o estudo em qualquer lugar que você estiver com o seu celular. Além disso, é possível sincronizá-lo com o Dropbox e manter um back-up das suas informações.  

15 ferramentas e aplicativos para estudantes: 15. iTranslator

Você pode usar o aplicativo para se conectar com diversos programas de tradução, como o Google Translator, o Babel Fish ou o Free Translation. O app ajuda em cursos de línguas, por exemplo.  
 


10 ferramentas online grátis que os professores estão usando


Confira 10 ferramentas online que os professores estão usando para tornar a aula mais atrativa. Os recursos permitem criação de blogs, vídeos e compartilhamento de informações.



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Você não pode aceitar qualquer tipo de recurso ou vai acabar transformando a sua aula em um momento de acesso à internet

 
Utilizar ferramentas online pode ser muito útil para desenvolver a sua aula. No entanto, você não pode aceitar qualquer tipo de recurso ou vai acabar transformando a sua aula em um momento de acesso à internet. Confira quais são as 10 ferramentas online grátis que os professores estão usando e incremente os seus métodos:
  

10 ferramentas online grátis que os professores estão usando: 1. Blogger

Muitas pessoas já estão familiarizadas com o Blogger, mas muitos professores não sabem que ele pode ser muito útil como recurso de aprendizado. Você pode usar um blog especial para a sua sala e usá-lo para divulgar links, dicas, planos de aula e afins.  

10 ferramentas online grátis que os professores estão usando: 2. Wikispaces

Tanto estudantes quanto professores podem se aproveitar do Wikispaces para publicar e compartilhar textos, imagens, vídeos, etc. A plataforma online permite que você altere as configurações de privacidade, permitindo que qualquer pessoa veja sua página ou restringindo-a a um número específico de estudantes.  

10 ferramentas online grátis que os professores estão usando: 3. Google Drive

O Google Drive permite que estudantes e professores criem documentos, apresentações, planilhas e afins e depois compartilhem esses conteúdos com outras pessoas. Além disso, seus trabalhos serão automaticamente salvos conforme você os cria.  

10 ferramentas online grátis que os professores estão usando: 4. 4Teachers

Bem como o nome sugere, o 4Teacher é um site repleto de conteúdo e ferramentas educacionais para professores. Ele pode ajudar com a criação de tarefas, questionários, etc. Ainda existem ferramentas disponíveis para estudantes.  

10 ferramentas online grátis que os professores estão usando: 5. Dropbox

O serviço do Dropbox permite o armazenamento e a sincronização de arquivos em diversos computadores. Também funciona como um serviço de back-up. Os arquivos armazenados nele podem ser acessados de qualquer lugar.  
 
8 ferramentas para detectar plágio em trabalhos acadêmicos
 
 

10 ferramentas online grátis que os professores estão usando: 6. Evernote

O Evernote é uma ferramenta grátis que pode ser usada para capturar e armazenar informações em diversos formatos, como textos, imagens e até mesmo áudios. Também pode ser acessado pelos mais diferentes meios, como desktops, smartphones e tablets. Pode ajudar os professores a organizar as informações das aulas.  

10 ferramentas online grátis que os professores estão usando: 7. Animoto

O Animoto permite que os professores criem vídeos educacionais. Essa ferramenta oferece tutoriais que ajudam na criação de apresentações que incluem textos, pequenos clipes e imagens. Os vídeos ainda podem ser compartilhados via e-mail, site ou blog e até mesmo no YouTube.  

10 ferramentas online grátis que os professores estão usando: 8. Voki

Voki pode ser usado de graça e permite que você crie personagens falantes que podem ser utilizados para ensinar seus alunos. Funciona como uma ferramenta efetiva de ensino e ajuda a motivar seus alunos a tomar a responsabilidade pelos seus trabalhos.  

10 ferramentas online grátis que os professores estão usando: 9. Tag Galaxy

Se você está pesando em inserir imagens e fotos no seu plano de aulas, o Tag Galaxy é a ferramenta ideal. Pode ser utilizado em qualquer matéria ou tópico com o objetivo de construir um aprendizado visual.  

10 ferramentas online grátis que os professores estão usando: 10. Go! Animate

O Go! Animate é similar à ferramenta anterior. Você pode fazer os seus próprios vídeos e criar índices e tópicos introdutórios para os seus alunos.  
 


6 ferramentas online para uma educação global


15/01/2013

Diversos sites e ferramentas online ajudam alunos de todas as idades e países a se unirem por uma educação de maior qualidade. Conheça algumas iniciativas e participe.


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Além de acervos online de todo mundo, os estudantes também podem aproveitar iniciativas que buscam conectar alunos de diferentes idades e origens

 
Diferentemente dos estudantes do passado, os alunos de hoje têm à disposição muito mais ferramentas, plataformas e oportunidades diferentes de aprendizado. A ideia de ir até a biblioteca para fazer uma pesquisa, por exemplo, não passa na mente de grande parte dos estudantes de hoje quando precisam fazer uma pesquisa. Acervos e bibliotecas online são facilmente acessados sem a necessidade de ir até um local físico. Esse é um exemplo que ilustra muito bem algumas diferenças das novas gerações de aprendizes e como a tecnologia tem transformado a maneira como as pessoas aprendem.
 
Além de acervos de universidades de todo mundo ao alcance de um clique, os estudantes também podem aproveitar iniciativas que buscam conectar alunos de diferentes idades e origens em prol de um único objetivo: educação abrangente e de qualidade.
 
A seguir, confira seis sugestões de educação global que você precisa conhecer:
 

6 ferramentas online para uma educação global: 1. Global School Net

A proposta do Global School Net é reunir alunos de todo mundo. O site oferece diversas oportunidades de aprendizado como explorações online ao Monte Everest, lições de leitura de mapas com jogos interativos, aprender sobre problemas globais e como escrever artigos jornalísticos, entre outras oportunidades.
 

6 ferramentas online para uma educação global: 2. JumpStart

Por meio de jogo super interativos, atividades e outros recursos oferecidos pela JumpStart os alunos podem aprender mais sobre diversas matérias.  

6 ferramentas online para uma educação global: 3. Culture Quest

O site Culture Quest permite que os alunos aprendam mais sobre crenças, costumes e tradições de diversas nações espalhadas pelo Oriente Médio, Ásia, África, Europa e América.  

6 ferramentas online para uma educação global: 4. One Hen

O One Hen oferece aos estudantes uma plataforma online para que aprendam sobre finanças de maneira divertida e dinâmica. Por meio de jogos e um visual cativante, o site busca ensinar como é possível transformar poucos recursos em um verdadeiro empreendimento.  

6 ferramentas online para uma educação global: 5. National Geographic

Os vídeos, fotos, e variedade de recursos disponibilizados pela National Geographic permitem que os alunos aprendam mais sobre culturas, origens das coisas, costumes e tradições locais de países como Turquia, Holanda, Mongólia e Vietnã. O site também oferece materiais para o ensino e aprendizado de biologia.  

6 ferramentas online para uma educação global: 6. ePals Global Community

O ePals Global Community permite que alunos de todos os países se conhecem em busca de aprendizado por meio de projetos. A diversidade de projetos e oportunidades para alunos de todas as idades é enorme.  
 


segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Treinamento de força x sarcopenia


Joziane Teixeira Santos
Postado por Joziane Teixeira Santos em Sábado, 12 Janeiro 2013 em Variedades EF
A palavra Sarcopenia vem do vocabulário grego (sarx = carne e penia = perda - perda da carne). Define-se pela perda da massa muscular que ocorre com o envelhecimento, sendo responsável alterações na composição corporal e densidade óssea.
sarcopenia1
Com o processo de envelhecimento,  existe uma perda preferencial pelas fibras tipo II (contração rápida) que está relacionado com a redução na força muscular, uma vez que estas fibras são consideradas grandes responsáveis pelo trabalho de força. Já a fibra do tipo I (de contração lenta) permanece menos afetada.
Em mulheres idosas, os componentes de mineral, água e proteína da massa livre de gordura decrescem 23%, 14% e 20%, respectivamente. Nos homens, há um decréscimo de 10%, 12% e 13%, respectivamente, sendo que o maior decréscimo ocorre 70 a 79 anos e dos 80 a 89 anos, pois neste período, as perdas já chegam a 20% de água, 28% de proteína e 17% de mineral em ambos os sexos.
Treinamento de força
Para o tratamento da sarcopenia têm-se adotado a reposição hormonal, suplementação nutricional e a prática de exercício físico.
O treinamento de força, mais do que qualquer outro, pode diminuir os efeitos do envelhecimento contribuindo para uma melhora na função neuromuscular.
sarcope
Um treinamento de força sistematizado pode elevar os níveis de força em idosos, porém, as perdas são inevitáveis.
Estudos afirmam que a atrofia muscular devida a idade tem início no jovem adulto, ou seja, em torno dos 30 anos. O indivíduo não treinado perde cerca de 10% de sua massa muscular até os 50 anos. A partir daí, o processo de atrofia se acelera visivelmente aos 80 anos.
Num estudo com indivíduos idosos (média de idade de 87 anos), institucionalizados, que realizaram treino de resistência associado à suplementação nutricional por dez semanas, tiveram aumento de 125% da força muscular, bem como melhora objetiva da marcha, velocidade e atividade física espontânea.
sarc
Em outro estudo, foram investigados 112 idosos, divididos em gurpo de 20%, 50% e 80% de 1RM além de grupo controle. Os participantes realizaram treino de frça duas vezes por semana, durante 8 a 12 semanas. Demonstrou-se que o pico de potência muscular pode ser melhorado de forma semelhante, por meio de um treinamento de leve, moderada ou alta intensidade. Porém, o uso de cargas altas (80% de 1RM) é a forma mais efetiva para obter melhoras na força, potência e resistência em idosos.
Recomendações de Prescrição do treinamento de força para idosos para ganhos de força e hipertrofia:
Repetições: de 8 a 12;
Intensidade: a partir de 70% de 1 RM;
Progressão: inicialmente em máquinas e na progressão com pesos livres;
Grupos musculares: recomendam-se exercícios multiarticulares e monoarticulares;
Intensidade: 60 a 80% de 1 RM;
Frequência: 2 a 3 vezes por semana, em dias alternados;
Tempo de recuperação entre as séries: 1 a 2 minutos.
Adaptado do posicionamento oficial do ACSM (2002).
Assim sendo, os estudos demonstram que a sarcopenia associada ao envelhecimento é um processo lento e progressivo, além de inevitável até para quem já pratica exercícios, porém, ficou comprovado que o melhor meio para minimizar os efeitos deletérios do envelhecimento é o treinamento de força bem orientado.
***Procure um profissional de Educação Física!!!***
Referências bibliográficas
BALSAMO, S.; SIMÃO, R.. Treinamento de Força Para: Osteoporose, Fibromialgia, Diabetes Tipo 2, Artrite Reumatóide e Envelhecimento. São Paulo: Phorte, 2005.
FIATARONE M, A.; O’NEILL, E , E.; RYAN, N, D. Exercise training and nutritional supplementation for physical frailty in very elderly people. N Engl J Med 330: 1769-75, 1994.
FLECK, S, J.; KRAEMER, W,J.; Fundamentos do treinamento de força muscular. Artmed editora, 1997.
LEITE, P. F. Exercício, envelhecimento e promoção de saúde. Belo Horizonte: Editora Health, 1996.
MONTEIRO, W. D. Força muscular: uma abordagem fisiológica em função do sexo, idade e treinamento. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, v. 2, n. 2, p. 50-66, 1997.
SILVA, T.A., FRISOLI JR., A., PINHEIRO, M.M., SZEJNFELD, V.L. Sarcopenia associada ao envelhecimento: aspectos etiológicos e opções terapêuticas. Rev. Bras. Reumatol. Vol.46. No.6. São Paulo Nov./Dez. 2006.
TEIXEIRA, L. Atividade física adaptada e saúde: da teoria à prática. São Paulo, 2008. Ed. Phorte.
Profissional de Educação Física (UNEC), Especialista em Atividade Física Adaptada e Saúde (UGF). 
Atua como Personal Trainer, Instrutora de Pilates, Professora de Ginástica Laboral, Ginástica Localizada e na Educação Física Escolar.
Email: josyefisic@gmail.com

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Educação na Terra e no espaço


Nasa lança mais uma página voltada ao ensino de ciência. O portal reúne praticamente todo material para alunos e professores já produzido pela agência espacial.

Por: Thiago Camelo
Publicado em 09/01/2013 | Atualizado em 09/01/2013
Educação na Terra e no espaço
Na nova página educacional da Nasa, o aluno tem acesso a vasto material produzido pela agência espacial. Um exemplo: uma série de aulas sobre magnetismo. (foto: Nasa)
Não sabemos se todo professor está a par dessa informação, então segue a dica: a Nasa tem um extenso programa voltado aos educadores. São vídeos, dicas, visitas marcadas (para as escolas norte-americanas) e manuais com passo a passo de diversas experiências.
Recentemente, a agência espacial lançou mais um serviço voltado aos educadores. Dessa vez, a iniciativa é totalmente on-line: o Nasa Wavelength – um site direcionado a estudantes e professores com informações sobre a Terra, o Sistema Solar e o universo.
A página é dividida por níveis de conteúdo que abrangem desde o ensino básico até o universitário. É possível encontrar informações sobre um tema específico – as pesquisas em Marte, por exemplo – ou mesmo um plano de aula inteiro sobre o clima na Terra.
Curiosity
No Nasa Wavelength já é possível 'pescar' material para aula sobre temas extremamente atuais, como a visita da sonda Curiosity a Marte. (foto: Nasa)
Para o ensino médio, há quase 700 conteúdos no ar. O professor tem o passo a passo, por exemplo, de uma aula sobre a diferença de temperatura entre a terra e o mar. Não apenas isso: ele tem em mãos o guia com as experiências necessárias para tornar a aula mais interessante e o custo por aluno do material adequado para a atividade.
Em outra aula, classificada como “educação informal” – ou seja, não é voltada para nenhum grau de ensino específico –, o usuário tem acesso a um jogo cujo tema são os mistérios do buraco negro.
Para o ensino médio, há quase 700 conteúdos no ar
Muitas vezes, outras ferramentas disponíveis na internet são necessárias para que a aula ocorra, entre as quais vídeos, áudios e textos de outros portais. É uma forma, defendem os criadores do Nasa Wavelength, de estimular a interatividade e interdisciplinaridade.
Em comunicado para a imprensa, Stephanie Stockman, uma das diretoras dos projetos de educação da agência espacial, disse que na página é possível encontrar praticamente todo material voltado para educação produzido pela Nasa. Além disso, completa Stockman, há no site espaço para os usuários solicitarem mudanças no conteúdo didático existente e também sugerirem novas aulas.
Única objeção: é necessário saber inglês para usar todas as ferramentas disponíveis no portal. Mas vale a pena!

Thiago Camelo
Ciência Hoje On-line

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Profissões que tiveram ganho e perda de salários em 10 anos


Um estudo divulgado pela Brasil Investimentos & Negócios (BRAiN) nesta sexta-feira apontou que, entre os anos de 2000 e 2010, o salário médio para pessoas com o curso superior completo caiu em média 6%, passando de R$ 4.317 para R$ 4.060. Dentre as áreas atingidas estão enfermagem, administração de empresas, turismo, farmácia e marketing - resultado obtido graças ao aumento no número de formados. Porém, apesar da queda na média, alguns cursos registraram um aumento nos salários - dentr eles medicina, arquitetura, engenharias, economia e ciências sociais, já que tiveram uma queda na oferta de mão de obra.
O estudo mostrou que os profissionais que completaram apenas o ensino médio também tiveram queda nos salários, que passou de R$ 1.318 em 2000 para R$1.317 em 2010, ou seja, uma baixa de 4,4%. Já a diferença entre o salário de quem completou o ensino médio e quem completou o ensino superior caiu de 213% para 208% em dez anos, informou a pesquisa.
Além disso, as áreas de medicina, humanidades e engenharias apresentaram uma alta na porcentagem de formandos que trabalham na área de formação. Já enfermagem, química e farmácia apresentaram declínio neste tipo de dado. De acordo com a pesquisa, estes resultados são reflexo do aumento ou diminuição nas oportunidades de trabalho em cada área. 

Docentes da Pós-graduação EAD visitam empresas e entidades




Objetivo é divulgar cursos oferecidos pela Universidade


Um grupo de professores dos cursos de especialização EAD da ULBRA está realizando visitas a entidades e empresas com o intuito de divulgar os serviços oferecidos pela Universidade e renovar parcerias. A coordenadora dos cursos de especialização EAD, Andrea Eick, destaca que é importante intensificar este tipo de ação com o objetivo de divulgação do trabalho e captação de novos alunos. Andrea, juntamente com a professora Dalva Santana e a coordenadora de Estágios e Convênios da ULBRA, Marliza Argenta, visitaram o Grupo Bettanin, a Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Gravataí (Acigra) e o Sindicato dos Empregados em Empresas de Transporte de Valores, Transporte de Documentos e Escolta Armada (SindiValores).
No encontro com a gerente de treinamento e desenvolvimento do Grupo Bettanin, Rita Mariel Pietrovski, foram entregues materiais que serão disponibilizados aos funcionários. O Grupo Bettanin, que reúne seis empresas, e a ULBRA possuem uma parceria desde 2010.
A visita à Acigra também teve a intenção de reforçar laços com a entidade, que possui 835 empresas associadas. A Associação é conveniada com a Universidade desde 2010. Na ocasião, foi prospectada ainda a possibilidade da realização de palestras temáticas nos eventos da entidade como forma de divulgação para os cursos e atualização aos associados.  
Já o SindiValores mostrou interesse em firmar convênio com a ULBRA. “Estamos buscando parcerias com instituições de ensino superior, pois é necessário que tenhamos condições de oferecer aos trabalhadores da nossa categoria, e seus dependentes, alternativas para buscar a qualificação, afim de que possam, da melhor maneira possível, encarar o mercado de trabalho que hoje se apresenta de uma forma dinâmica e competitiva”, destacou o secretário geral do SindiValores, Norton Jubelli Rodrigues.