sábado, 9 de junho de 2012

Pesquisa revela que profissionais de educação física são os mais felizes com seu trabalho 74% dos mestres da disciplina estão “muito satisfeitos” com a carreira que escolheram no magistério


Os profissionais de Educação Física formam um quadro diferenciado no magistério brasileiro. Conforme pesquisa divulgada recentemente pelo Ibope, 74% dos professores dessa disciplina no País declararam-se “muito satisfeitos” com o trabalho e atribuíram nota 8,2 para o que fazem.

A pesquisa envolveu 458 escolas municipais, estaduais e federais e ocorreu entre outubro e novembro de 2011, a pedido do Instituto Votorantim, da ONG Atletas pela Cidadania e do Instituto Ayrton Senna.

A proposta era investigar a disciplina que ainda carrega o estigma de ser voltada primordialmente para a prática esportiva, sem maiores contribuições para a vida escolar e futura do aluno. Em vários cantos do país, tanto professores quanto alunos reforçam a satisfação com a disciplina, elogiando as atividades que contam com aulas teóricas e práticas com jogos e atividades físicas.

Outro dado revelado pela pesquisa foi de que para 21% dos ouvidos, a disciplina não tem sido tão valorizada quanto às demais, fato expressado também no alto índice dos que reclamam que os alunos “faltam muito”: 41%. Mas essa realidade não se confirma nas escolas municipais porque, segundo os professores, as atividades acontecem no mesmo período das disciplinas teóricas, logo, não há ausências.

Exercícios
O número de aulas da disciplina Educação Física depende dos níveis de ensino. Durante o Fundamental I (séries iniciais), é feita, em média, 1,9 aula por semana; no Fundamental II (séries finais), o número sobe para 2,2 aulas semanais, mas cai no Ensino Médio para 1,7 aula. No nível superior, a pratica não é mais obrigatória, a exceção dos cursos de educação física.

94% dos profissionais que atuam nas aulas de Educação Física têm alto índice de escolaridade, sendo 94% com curso superior e 44% com pós-graduação ou especialização, revelou a pesquisa  do Instituto Votorantim, da ONG Atletas pela Cidadania e do Instituto Ayrton Senna. Os professores que disseram não ter curso superior (6%), trabalham na Zona Rural.

Nenhum comentário:

Postar um comentário