terça-feira, 16 de abril de 2013

Ultramaratona - Pesquisa acadêmica como ferramenta de aprendizagem

Estimulados pela propostas das aulas Semipresenciais, os acadêmicos da turma de Atletismo da ULBRA Gravataí estiveram nos meses de março e abril, participando de diversos eventos ligados às corridas e modalidades atléticas. Trago um relato do colega Souza Júnior, realizado na ULTRAMARATONA de porto Alegre, que demonstra como uma atividade de pesquisa pode contribuir para um aprendizado mais amplo dos conteúdos de cada disciplina.

Prof. Luciano do Amaral Dornelles - Docente da disciplina de ESPORTE: Atletismo


No mês de março, ocorreu uma ultramaratona na cidade de Porto Alegre, na Usina do Gasômetro. Ultramaratonas são corridas que ultrapassam a distância de 42.195 metros. O nome do evento era "Desafio 24 horas das capitas". 
O ultramaratonista Carlos Dias, e mais seus patrocinadores, criaram esse evento para doação dos valores arrecadados para hospitais, em especial os que atendem crianças. Essa corrida é feita em todas capitais do Brasil, todos os estados. Cada estado ele percorre 24 horas.
O evento é divulgado por seu site (www.carlosdiasultra.com.br) e qualquer pessoa pode participar do evento, se inscrevendo e correndo a distância que puder. 
O ultramaratonista corre 24 horas seguidas, a cada 6 horas ele faz uma parada de mais ou menos 10 minutos para a hidratação e alimentação. Sua comida é básicamente a base de macarrão, purê, pães, salames, carnes... ou seja, bastante carboídrato. Ele também bebe muita água, muita água mesmo.
Na etapa em Porto Alegre, ao longo das 24 horas, compareceram em média 60 atletas. Lembrando que não era uma corrida de competição, afinal, o foco era realmente voltado para ajudar as crianças internadas em hospitais. 
O atleta Carlos Dias, sempre muito carismático, ao ser perguntado sobre a finalidade da corrida, emocionou-se. Contou que usa o esporte para de algum modo ajudar  a salvar vida de crianças inocentes, que são pegas por uma doença malígna.
Também comentou como faz para manter-se forte durante a corrida, junto à alimentação e ao preparo fisíco, vem a parte psicológica que o atleta sempre à procura manter forte, perguntado como fazia isso, citou novamente às crianças.
Fazendo uma avaliação, foi realmente um  baita evento, com uma ótima finalidade. Atletas usando o esporte para ajudar vidas, é realmente um objetivo bastante nobre de se alcançar, e com isso, fica o estimulo para crianças, seguindo seu exemplo, de também correrem e praticar esporte com objetivos mais altruístas que somente vencer um ao outro. 
  O acadêmico Bráulio Silva de Souza Júnior (no centro) junto do atleta.


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